segunda-feira, 22 de agosto de 2011

GVT oferece TV por assinatura em 14 cidades e planeja superar NET

Estou desde o início deste ano querendo trocar minha TV por assinatura, vi alguns planos mais em conta do que o que tenho hoje, mas estou aguardando o lançamento dos produtos da GVT. Se eles tiverem uma postura tão agressiva quanto a que demostraram na telefonia e na banda larga, acho que vão revolucionar o mercado, pelo menos quanto aos preços.

Recentemente foi divulgado que a GVT está negociando com a Globo os direitos para comercialização dos seus canais (SporTV,MultShow,etc), ou seja, teremos um preço baixo e com grande variedade. Só nos resta torcer para que esta negociação não amarre os valores dos pacotes para se fazer um cartel. O que acredito que não vai acontecer, já que a idéia da GVT é bater de frente com a NET. Vamos ver!

Abaixo matéria da revista exame sobre as intenções da GVT
. De acordo com o cronograma, Vitória está prevista para ter o serviço disponível ainda este ano. Vamos aguardar.

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São Paulo -- Presente em 103 cidades de 18 estados, a GVT pretende lançar seus serviços de TV por assinatura via satélite (conhecida pela sigla DTH, de direct to home) e via Internet (IPTV) nas principais capitais e em outras grandes cidades do país ainda neste ano. O plano havia sido esboçado ainda em 2010. Em maio deste ano, a empresa divulgou que sua meta, muito ambiciosa, é superar a NET em número de assinantes em dois anos.
O cronograma de lançamento está planejado em duas etapas. No quarto trimestre deste ano, serão atendidas Curitiba, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife, Campinas, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Vitória, Maringá (PR), Florianópolis, Guarulhos (SP) e a região do ABC paulista. No ano que vem, numa segunda etapa, o serviço será estendido às demais cidades onde a operadora já está presente. Essas informações, não oficiais, foram fornecida por uma fonte que conhece os planos da operadora. Oficialmente, a GVT diz que ainda estuda a lista dos primeiros municípios que receberão os serviços ainda neste ano.
Plataforma híbrida
Somente em 2011, a GVT está investindo R$ 220 milhões nessas operações e trabalhará com uma solução híbrida de TV por assinatura. Ou seja, DTH para transmissão direta e sua rede de fibra para viabilizar serviços interativos e integrados com a Internet (IPTV). Porém, o fornecimento de IPTV depende, ainda, da aprovação do projeto de lei 116/2010 (aprovado este mês pelo senado), que cria novas regras para o setor de TV paga e permitirá que empresas de capital estrangeiro, como a GVT, usem a tecnologia de cabo em suas operações no país.
A operadora pretende ser a primeira a ofertar serviços de IPTV no Brasil. “Só a GVT tem capacidade para ofertar serviços de IPTV com consistência e qualidade no País”, disse o presidente da operadora, Amos Genish, na coletiva de divulgação do balanço financeiro do primeiro trimestre da empresa. “A velocidade média da banda larga do cliente GVT é sete vezes maior em relação aos clientes que não são da GVT”, justificou, na ocasião, Alcides Troller, vice-presidente de marketing e vendas da operadora. Segundo dados da Nielsen, a velocidade média de navegação da base de clientes da GVT atingiu 9,1 Mbps em março, contra 1,3 Mbps da média brasileira.
Instaladores próprios
Num mercado onde a terceirização dos serviços de instalação predomina, cerca de 60% dos instaladores dos serviços da GVT são funcionários próprios da operadora. E a meta é aumentar essa proporção para 80% até o final do ano.
A meta da GVT é deixar a NET para trás em número de assinantes de TV. "Em dois anos queremos passar a NET", prometeu Amos Genish. A NET conta com cerca de 4,5 milhões de clientes de TV por assinatura via cabo. A missão da GVT pode ser considerada ambiciosa se considerarmos que a Via Embratel, empresa nacional com a segunda maior base de assinantes em DTH, levou cerca de 18 meses para alcançar a marca de um milhão de clientes (atualmente se aproxima de 1,5 milhão).

domingo, 21 de agosto de 2011

Ciclistas são sabotados com tachinhas nas ruas da USP

Apu Gomes/Folhapress

Ciclistas que treinam na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, relatam que têm sido sabotados há cerca de dois meses com tachinhas colocadas nas ruas.

A informação é de reportagem de Natália Cancian publicada na Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Segundo os atletas, as tachinhas são colocadas na região da raia olímpica e na praça da Reitoria, locais onde há maior movimento de bicicletas.

A suspeita é que elas tenham sido jogadas por alunos para furar o pneu das bicicletas. Funcionários do campus falam também em taxistas e motoristas de ônibus, incomodados com o excesso de bicicletas, muitas vezes em alta velocidade --até 45 km/h.

A Coordenadoria do Campus da USP disse que não tinha conhecimento do problema e orienta os atletas a registrarem as queixas na Guarda Universitária para que os casos sejam investigados.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/959756-ciclistas-sao-sabotados-com-tachinhas-nas-ruas-da-usp.shtml

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Carro flex pode fracassar, dizem usineiros

No Espirito Santo já faz muito tempo que o álcool não vale a pena, mesmo com o preço alto da gasolina no estado. Apesar de sentir saudades do meu Corsa Wind 96 a gasolina, (vulgo azeitona) que fazia fácil 12km/l na cidade, eu torço para o programa flex dar certo. É uma tecnologia, que se conseguirmos manter economicamente viável, pode render a nós brasileiros uma bela carta na manga para o futuro.

Confira a matéria publicada na folha de São Paulo do último domingo sobre a posição dos usineiros.

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Por Tatiana Freitas, São Paulo

Diante da queda de competitividade do álcool em relação à gasolina e da falta de um plano estrutural para o setor, os produtores de cana começam a admitir a possibilidade de o programa flex fuel fracassar, como ocorreu com o Pró-Álcool.

O presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), Marcos Jank, disse ontem que, se não houver mudanças mudanças significativas no setor, o consumo de etanol hidratado deve cair ainda mais, diminuindo o interesse dos consumidores e da indústria nos carros flex.

Segundo os dados mais recentes da ANP (Agência Nacional do Petróleo), as vendas de etanol hidratado pelas distribuidoras caíram 22% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010.

Em contrapartida, as vendas de gasolina subiram 15% no mesmo intervalo.

"Se não houver alta da gasolina, mudança na Cide [tributo incidente sobre os combustíveis] e redução importante de custos, a produção de hidratado não vai crescer, o consumo dos carros flex vai crescer cada vez menos e vai desestimular a produção dos automóveis flex", disse.

"Se não fizermos nada pelo hidratado, a tendência é que apenas o anidro cresça", acrescentou. O etanol anidro é misturado à gasolina, enquanto o hidratado abastece diretamente os carros flex.

PREÇO

O motivo da queda nas vendas do hidratado é o preço. Diante da estabilidade do valor da gasolina no mercado interno, o álcool tornou-se menos atrativo para o motorista --a Petrobras não mexe no preço da gasolina nas refinarias desde 2009.

Na semana passada, era mais vantajoso para o consumidor abastecer seu carro flex com etanol em apenas quatro Estados, segundo pesquisa da ANP: São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

Nos outros, o litro do hidratado custava 70% (ou mais) do valor litro da gasolina.

"O consumidor escolhe pelo bolso", disse Adriano Pires, presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). "Corremos o grande risco de acabar com o carro flex, da mesma forma como acabou o carro a álcool. A história se repete", acrescentou.

PLANEJAMENTO

A falta de um planejamento estratégico para o setor é outra queixa dos usineiros.

Os investimentos em canaviais estão praticamente paralisados desde a crise financeira de 2008, e os produtores aguardam uma sinalização do governo para investir.

Hoje, as usinas conseguem abastecer com álcool apenas 45% da frota flex, segundo estimativa da Unica.

Mas, para o presidente da Açúcar Guarani, Jacyr Costa Filho, não é possível comparar o fracasso do Pró-Álcool com a crise atual do setor.

"A diferença é que agora o consumidor pode escolher entre o álcool e a gasolina no momento da compra do combustível, não ao comprar o carro", afirma.

fonte:Jornal folha de São Paulo, reportagem Tatiana Freitas.




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Minhas primeiras 10 milhas Garoto!


Em 2004 fiz o concurso para perito da polícia federal, conferindo o gabarito da prova achei que tinha sido classificado na primeira fase (garoto inocente!). Diante dessa possibilidade teria que enfrentar a segunda fase do concurso que consistia de uma prova física com natação, barra, salto e corrida. Empolgado em mudar de vida, fui pro calçadão da praia da costa e comecei a correr. No começo como todo mundo, corria um tempo, caminhava um pouco, até ir aumentando a distância e melhorando o tempo.

Saiu o resultado do concurso, eu não tinha passado, mas tinha gostado da experiência do treinamento e continuei correndo. Sempre tive dificuldade em manter a regularidade, e durante estes anos fiquei longos períodos sem correr, por causa de trabalho, casamento, o nascimento da minha filha ou por preguiça mesmo. Sempre fiquei na casa dos 10km como distância máxima, variando a frequência de treinamentos entre zero, uma, duas ou três corridas semanais, intercalando com o pedal do final de semana. Mas como disse de forma muito irregular.

Esse ano, resolvi finalmente criar vergonha na cara e me inscrevi nas 10 milhas Garoto, antes disso só havia participado de uma prova de 10km organizada pelo Banescard em 2010. Coloquei uma meta de treinamento rígida que começou 6 semanas antes da prova, regulei a alimentação após uma ida à nutricionista, calçei meus tênis e fui me embora correr.

Treinamentos do mês de julho acompanhados via endomondo.com.

O que relato agora é o que vivenciei (não existe verbo melhor para o que eu quero descrever), durante o final de semana da prova.

Sexta feira:

12h00 - Depois de uma semana regulando a quantidade e a qualidade da comida, o pessoal do trabalho resolve ir numa churrascaria a rodízio. Como era a despedida de uma amigo que estava trocando de emprego fui também.

18h00 - Chego em casa totalmente sem fome e me sentindo uma jibóia que tinha comigo um novilho gordo.

20h00 - Faço um lanche rápido, e vamos dormir em Vila Velha.

Sábado:

10h00 - Chego na garoto para buscar meu kit para a corrida. Tomo um susto com a quantidade de ambulantes na calçada vendendo desde cremes para massagem, a tênis de procedência duvidosa.

10h10 - Pego meu kit rapidamente, por sorte minha fila era a menor de todas. Começo a entrar no clima da prova vendo velhos, jovens, crianças, mulheres, gordos, magros, tinha de tudo. Percedo que apesar de muitos não se acharem capazes a corrida é um dos esporte mais democráticos e acessíveis.

18h00 - Combino com Luciano de irmos ao jantar de massas.

20h00 - Luciano me liga dizendo que o carro dele estava com "Overbook". Pego meu carro e vou pra Garoto.

20h10 - Encontro com Luciano e o pessoal da equipe "Bora" que estava com ele. Enfrentamos uma fila gigantesca mas que andava rápido.

20h30 - O jantar de massas é bem bacana e sem muita frescura. Um bom e velho bandejão com um macarrão pra garantir as energias para o dia seguinte.





22h00 - Chego em casa e arrumo minhas coisas para a prova: tênis, camisa, numeração, chip, meia, documento, carboidrato, calção.... opa! Cadê meu calção? Sabotagem?? Meu calção de corrida simplesmente desaparece.

23h00 - Desisto de procurar o calção, separo o "backup" e vou dormir.

23h30 - Acordo tossindo, e sentindo uns calafrios. Seria TPC? Tensão pré Corrida??? Cagaço apostólico?? Depois de um tempo volto a dormir, mas tenho uma noite de sono conturbada.

Domingo:

07h50 - Meu calção titular, inexplicavelmente surge na minha gaveta. (????) Vai entender!

08h00 - Tomo meu café, arrumo meu material e minha esposa me deixa em Jardim da Penha para a largada.

08h40 - Encontro vários amigos, pessoal do trabalho, conhecidos, galera do pedal, mas na hora da largada descido ficar sozinho. Afinal cada um vai no seu ritmo, e no meu caso não podia me deixar levar pelo ritmo dos outros sob pena de não ter gás para completar a prova.

08h50 - O sol está forte e percebo que não lembrei de passar o filtro solar. Lamentável.

A prova:


09h00 - É dada a largada! Saímos todos da praia de camburi, próximo ao clube dos oficiais.

1km - Próximo a ponte de Camburi, completo os primeiros mil metros muito bem. São quase 6mil pessoas correndo, imagem linda de se ver, a energia é muito bacana.

2km - Primeiro ponto de hidratação perto do Bobs, chego bem e aproveito a sombra das árvores. Só faltam 14km.

3km - Em frente ao shopping encontro com o batalhão dos bombeiros correndo e cantando.

4km - Segundo ponto de hidratação quase no pedágio, a ponte está chegando, já vejo pessoas caminhando. Olho pra ponte e vejo uma mar de gente tomando toda a subida. A adrenalina começa a subir. Pernas e pulmão ainda estão ok.

5km - Antes do vão central, as pernas estão surpreendentemente resistindo bem a subida, os carros passam na pista da esquerda bem devagar e muita gente passa incentivando os corredores. Algumas pessoas param na ponte para tirar fotos. Cada um se diverte de um jeito!

6km - Bem no alto da ponte o visual é incrível. Venta um pouco mas o sol é implacável. Minha camisa já está toda ensopada de suor. Mesmo assim sigo mantendo o ritmo.

7km - Passamos do vão central, já estamos na descida. As panturrilhas doem um pouco e tento controlar o ritmo para não descer muito rápido e acabar me machucando.

8km - Cheguei no inferno!!! O calor na frente do shopping Praia da Costa é sinistro. É apenas a metade da prova. Tomo meu gel, pego dois copos no posto de hidratação e sigo em frente.

9km - Na Antonio Athaide sinto o ritmo caindo, o calor me desgastou bastante e a ponte é um tremendo obstáculo. Nos botecos, tem um monte de gente sentada tomando cerveja e provocando os corredores.

10km - Meu primeiro momento de fraqueza. Vou desistir !!! As pernas estão bem a respiração também, mas é como se tivesse acabado o combustível. De repente ouço vozes cantando e batendo palmas. O batalhão da EAMES chegou cantando. Pego a roda deles, tento prestar atenção só nas musiquinhas e sigo em frente.

‎" Eu quero namorar essa loirinha que passa, não fumo não bebo, não tomo cachaça. Mas ela não me quer porque não tenho dinheiro, aí que ela se engana eu sou MARINHEIRO!" Essa foi minha predileta..

11km - Chegamos na praia o calçadão tá cheio de gente assistindo a prova. O pessoal da Marinha faz o maior sucesso com as músicas, e o povo responde batendo palmas.

12km - Passamos pelo Libanês e começa o caminho para a "Glória", a sombra dos prédios dá uma amenizada no calor, pego minha água no posto de hidratação, mas já não consigo mais acompanhar o pessoal da Marinha e fico pra trás.

13km - Descendo a Castelo Branco, que sofrimento. Minha cabeça parece que tá pegando fogo.

14km - Último posto de hidração, quase chegando em Jaburuna. Meu pior momento da prova. Vou me arrastando, trotando bem devagar. Uma senhora na calçada sentada numa cadeira de praia grita meu nome e diz pra eu não desistir (o nome está pendurado na camisa!). Mais na frente um velhinho sentado no ponto de ônibus diz, "agora virou passeio garoto, só tem gente andando". Não vou dar esse gostinho pra ninguém... não vou mesmo.

15km - Minhas pernas, parecem duas estacas de madeira que mal conseguem se dobrar. Já vejo a chegada! Andar agora seria morrer na praia.

16km ( e 90 metros) - Cruzo a linha de chegada em 2h04min de prova. Um pouco além do que eu esperava mas feliz por ter chegado.



11h30 - Entrego meu chip, pego a medalha e uma sacolinha com suco, frutas e umas barrinhas de cereal. Descubro que estou com fome! Tomo muita água, mas a temperatura da minha cabeça parece que beira os 50 graus. Vou direto para a casa da minha mãe caminhando, mais alguns Km´s pra soltar a musculatura.

11h50 - Chego em casa, tomo um banho, ligo pra minha esposa pra dizer que cheguei vivo, e deito na cama exausto. Não tô afim de comer.

13h00 - Acordo com calafrios e suando. Estou com 38,5 de frebe. How Nice!!! Tomo um paracetamol, tomo outro banho e volto pra cama.

14h00 - Levanto melhor da cama e vou almoçar. Pra terminar essa aventura, minha mãe fez Feijoada pro almoço de domingo!!! Se eu não morri correndo, não vai ser um pé de porco que vai me matar né não??!!! Como dois pratos bem servidos!

Até o ano que vem nas próximas 10 milhas!!