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Chegou a hora de usarmos as brechas na lei contra os que se escondem dela. Parabéns ao procurador José Rocha Junior pela iniciativa de abrir invstigação sobre o acúmulo de bens do Palocci.
Alguem na posição do Ministro não pode se negar a dar esclarecimentos sobre algo tão grave. É claro que a oposição quer se valer do caso para fins políticos, mas isso em nada justifica a falta de transparência. E aí é que a iniciativa do procurador merece todo o nosso reconhecimento, pois vem de uma entidade a-partidária, ligada ao executivo e com autonomia para conduzir uma investigação séria, longe dos circos das CPI´s criadas no congresso.
Parabéns procurador José Rocha Junior, tomará que deixem você ir até o final do seu trabalho!
Leia notícia na integra abaixo.
Alguem na posição do Ministro não pode se negar a dar esclarecimentos sobre algo tão grave. É claro que a oposição quer se valer do caso para fins políticos, mas isso em nada justifica a falta de transparência. E aí é que a iniciativa do procurador merece todo o nosso reconhecimento, pois vem de uma entidade a-partidária, ligada ao executivo e com autonomia para conduzir uma investigação séria, longe dos circos das CPI´s criadas no congresso.
Parabéns procurador José Rocha Junior, tomará que deixem você ir até o final do seu trabalho!
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O Ministério Público Federal abriu investigação contra o ministro Antonio Palocci. Deseja-se apurar se o chefe da Casa Civil enriqueceu ilicitamente. Deve-se a iniciativa ao procurador da República José Rocha Júnior, lotado no Distrito Federal.
Em notícia veiculada na Folha, as repórteres Andreza Matais e Fernanda Odila informam que José Rocha expediu dois ofícios. Num, dirigido à Receita Federal, requisitou as declarações de Imposto de Renda da Projeto, a consultoria de Palocci. Noutro, dirigido à empresa, requereu a relação dos clientes que se serviram da consultoria companheira de Palocci.
O procurador quer verificar se o salto patrimonial de Palocci e compatível com o faturamento de sua empresa. Em caso de inconsistências, Palocci pode tornar-se alvo de uma ação judicial por improbidade administrativa. José Rocha justificou assim a abertura da apuração contra o ministro:
"Não foram apresentados publicamente justificativas que permitam aferir a compatibilidade dos serviços prestados com os vultosos valores recebidos".
A novidade chega antes da resposta de Palocci ao pedido de esclarecimentos enviado a ele pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel. Gurgel deu a Palocci um prazo de 15 dias para explicar como seu patrimônio foi multipicado em 20 vezes num intervalo de quatro anos.
Como ministro, Palocci dispõe de foro privilegiado. Em matéria criminal, só pode ser denunciado pelo procurador-geral e processado no STF. Para desassossego do ministro, porém, a ação por improbidade, de natureza cívil, pode ser movida por qualquer procurador.
Em notícia veiculada na Folha, as repórteres Andreza Matais e Fernanda Odila informam que José Rocha expediu dois ofícios. Num, dirigido à Receita Federal, requisitou as declarações de Imposto de Renda da Projeto, a consultoria de Palocci. Noutro, dirigido à empresa, requereu a relação dos clientes que se serviram da consultoria companheira de Palocci.
O procurador quer verificar se o salto patrimonial de Palocci e compatível com o faturamento de sua empresa. Em caso de inconsistências, Palocci pode tornar-se alvo de uma ação judicial por improbidade administrativa. José Rocha justificou assim a abertura da apuração contra o ministro:
"Não foram apresentados publicamente justificativas que permitam aferir a compatibilidade dos serviços prestados com os vultosos valores recebidos".
A novidade chega antes da resposta de Palocci ao pedido de esclarecimentos enviado a ele pelo procurador-geral da República Roberto Gurgel. Gurgel deu a Palocci um prazo de 15 dias para explicar como seu patrimônio foi multipicado em 20 vezes num intervalo de quatro anos.
Como ministro, Palocci dispõe de foro privilegiado. Em matéria criminal, só pode ser denunciado pelo procurador-geral e processado no STF. Para desassossego do ministro, porém, a ação por improbidade, de natureza cívil, pode ser movida por qualquer procurador.
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br
Josias de Souza, 45, é jornalista desde 1984. Trabalha na Folha de S.Paulo há 20 anos.
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